IAB-RJ https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo Instituto de arquitetos do Brasil - RJ Tue, 20 Aug 2024 15:12:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/wp-content/uploads/2019/07/cropped-2019-LOGO-IAB-RJ-500X500-32x32.jpg IAB-RJ https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo 32 32 Edison Musa deixa legado de quase 800 edifícios construídos https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/edison-musa-deixa-legado-de-quase-800-edificios-construidos/ Tue, 20 Aug 2024 15:11:57 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4593

O arquiteto e urbanista Edison Musa, despediu-se de nós na madrugada desta terça-feira, 20 de agosto. Com quase 800 edifícios construídos, Musa é um dos maiores arquitetos brasileiros.

Nascido em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, em 1934, Musa foi aprovado em primeiro lugar na Faculdade de Arquitetura do estado gaúcho, onde estudou por três anos, antes de se transferir para a Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil (atual UFRJ, no Rio de Janeiro).

Formou-se em 1957 e foi passar um ano na França, onde teve a oportunidade de estagiar no escritório do grande Georges Candilis, um dos fundadores do Team 10. Na volta ao Brasil, a trajetória que começa em canteiros de obras vai culminar com um escritório com mais de 65 Arquitetos, desenhistas e estagiários, sem contar os funcionários de apoio (bibliotecária, secretárias, limpeza, manutenção).

Um dos fundadores e ex-presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), Musa é, muito provavelmente, o arquiteto brasileiro mais profícuo da história, tendo mais de 150 projetos construídos em São Paulo e mais de 600 no Rio de Janeiro: em sua maioria, torres corporativas, residenciais e hotéis. Esses números o credenciam como um nome indispensável na história da arquitetura brasileira.

O velório será amanhã, em cerimônia privada apenas para familiares e amigos, mas homenagens públicas estão sendo programadas para acontecer no mês que vem, na sede do IAB-RJ, quando os admiradores do seu trabalho poderão se despedir e render suas homenagens.

O IAB-RJ se solidariza com familiares e amigos.

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IAB-RJ debate planejamento urbano sustentável no V Seminário da Cidadania Ativa https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/iab-rj-debate-planejamento-urbano-sustentavel-no-v-seminario-da-cidadania-ativa/ Tue, 20 Aug 2024 14:54:21 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4588

O V Seminário da Cidadania Ativa acontece nesta quarta-feira, 21 de agosto, a partir das 18h, no Teatro Municipal Dr. Átila Costa, em São Pedro da Aldeia.

O evento, promovido pelo Observatório Social do Brasil – S. Pedro da Aldeia, tem como tema “Planejamento urbano participativo e sustentável” e vai contar com as participações da presidente do IAB-RJ, Marcela Abla, e do presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), Manoel Vieira.

O seminário é gratuito e os participantes receberão certificado de participação. Inscrições através do link: https://forms.gle/QzPy4i62mtv8sEGf9

V Seminário da Cidadania Ativa

Quando: 21 de agosto

Horário: a partir das 18h Local: Teatro Municipal Dr. Átila Costa, em São Pedro da Aldeia

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Último dia do Salão Rio de Interiores tem workshop de BIM e fala de IA em projetos de interiores, inclusão, brasilidade e iluminação https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/ultimo-dia-do-salao-rio-de-interiores-tem-workshop-de-bim-e-fala-de-ia-em-projetos-de-interiores-inclusao-brasilidade-e-iluminacao/ Thu, 15 Aug 2024 15:41:01 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4517 3ª edição do evento já tem data para acontecer: de 26 a 28 de agosto de 2025

O terceiro e último dia da 2ª edição do Salão Rio de Interiores, que aconteceu nesta quinta-feira (8), na sede do IAB-RJ, começou com a troca de conhecimento promovida pela FIRJAN, que trouxe para os profissionais o Workshop BIM em projetos de interiores. Em seguida, foram iniciadas as mesas-redondas dentro do tema escolhido, ‘Inteligências: ancestral, artificial e colaborativa’.

Ronaldo Ferreira, diretor de redação da Revista Kaza, conversou com o designer industrial Rodrigo Erthal e a arquiteta Maria Mahmoud, especialista em workplace design, sobre IA Nos Projetos de Interiores, que lotou o auditório.

Em sua abertura, Rodrigo contou que há 2 anos trabalha com inteligência artificial e, esse motivo, intitula-se como designer sintético. O designer reforça que é importante entender que a “IA é uma ferramenta, ela vai exponenciar, vai te fazer um profissional muito mais eficaz, muito mais potente”.  Ou seja, é preciso saber utilizá-la, pois o resultado vai depender da melhor forma de escrever o briefing combinado com os parâmetros corretos. Rodrigo segue dando  passo-a-passo, enquanto as câmeras de celulares do público entram em ação para registrar todas as dicas, principalmente de como funciona um prompt.

A palavra passou para Maria, que reiterou um dos pontos levantados por Rodrigo: “IA é uma ferramenta, apenas uma ferramenta. Nós continuamos sendo os curadores, definindo o que vai ser criado”. Ela relembra que a tecnologia sempre esteve na vanguarda da arquitetura e do design de interiores, transformando não apenas os métodos de trabalho, mas como conceber e visualizar espaços. “A IA é uma conversa com a máquina, por isso temos que saber a linguagem correta para direcioná-la com precisão, o que ainda exige domínio do vocabulário de interiores”. E, mais uma vez, as câmeras dos celulares do público entram em ação para as indicações de Maria com relação ao prompt, que finalizou sua apresentação mostrando alguns projetos realizados com inteligência artificial.

A programação seguiu com a mesa Interiores inclusivos: museus e expografia, com Marina Piquet, IDG do Jardim Botânico e Museu do Amanhã, Gisele de Paula, do Museu de Arte do Rio e Cadu Nunes Ferreira, presidente da ABEA. O papo foi guiado pela inteligência colaborativa já que, como Piquet explicou em sua fala de abertura, exposições são sempre colaborações que unem objetos, obras de arte, recursos físicos e digitais. “Exposição é mídia. Um meio de comunicação, poderoso e único, coletivo, com envolvimento todos os nossos sentidos, sendo um recurso muito interessante para design de interiores”.

Gisele, com experiência em montagem de espaços de exposições, reforçou que museus e expografias são sobre território, memoria e afeto, não sobre paredes brancas. Ela mostrou cases como o de César Bahia (Uma poética de Recomeço), que teve o desafio de trazer peças vendidas no chão do mercado-modelo e dar protagonismo a elas num espaço de 300m² no Museu de Arte do Rio. Outro case é o de Nádia Taquary (Oná Irin, caminho de ferro), que constrói esculturas de mulheres e, nesta exposição em referência às mulheres negras e escravas, construiu sua poética com os barangandãs, que representam o poder social que esses adornos traziam para a sociedade da época.

A jornalista e curadora Lucia Gurovitz recebeu o diretor e roteirista Alberto Renault e o Diretor de Conteúdo da CASACOR, Pedro Ariel Santana, para debater o tema Brasilidade. Pedro Ariel, apresentou o tema mostrando uma viagem pelas interpretações do que é ser brasileiro em diversas edições da CASACOR pelo país. “Cada lugar tem seu sotaque”, afirmou.

Ele correlacionou o tema do 2º Salão Rio de Interiores ao da CASACOR 2024, que é “De Presente, O Agora”, evocando a reflexão do elenco sobre ancestralidade em projetos como o do arquiteto Gabriel Fernandes, que fez uma ode ao barro e à casa caipira, A Ocupação terreiro, de Alexandre Salles e a exposição Ecos Armoriais, que contou a história do movimento Armorial, criado na década de 1970 por Ariano Suassuna.

Renault, conta sua experiencia com programas de TV, como o Brasil Legal, que era apresentado por Regina Casé e o Casas Brasileiras, para mostrar os diferentes Brasis que existem por aí. “Sempre quis mostrar que a palavra Brasil fosse relacionada à excelência. O objetivo de mostrar a casa das pessoas, em variados estilos, foi para promover nossa arquitetura e nosso design”.

A última mesa-redonda teve a presença do arquiteto e urbanista Pablo Benetti, que recebeu o arquiteto Miguel Pinto Guimarães e o iluminador Maneco Quinderé para um bate-papo sobre Iluminação. Numa apresentação conjunta e repleta de bom-humor, a dupla apresentou projetos e mostrou a importância da luz e sua melhor aplicação na arquitetura.

Maneco começou a trabalhar muito cedo como uma espécie de contrarregra de teatro, mas logo se encantou pela iluminação e iniciou carreira no entretenimento. Até que foi chamado para fazer um projeto de iluminação para um escritório de arquitetura e aceitou o desafio. “Na verdade, o modo de produção é que muda, mas o olhar é o mesmo”, conta.

Parceiros em diversos projetos residenciais e comerciais, Miguel comentou que a cada trabalho essa sinergia com Maneco vai crescendo, o que facilita muito o processo criativo e sua execução. Nesse contexto, inclusive, destacou que para ele “o equipamento não interessa e sim o efeito”.

Para fechar o dia, Pablo Benetti fez a provocação sobre o tema à dupla, que falou sobre como as inteligências se conectam à iluminação. Quinderé afirmou que a “Iluminação ainda é uma tecnologia recente e a ancestralidade é muito presente em todos os projetos”, que prima pela inspiração da luz natural. Já Miguel, disse que todos esses conhecimentos estão interligados por meio da história e das vivências.

3ª edição do Salão Rio de Interiores

No encerramento do dia, representando as instituições que realizam o Salão Rio de Interiores, subiram ao palco Danielle Dias, vice-presidente do IAB-RJ, e Isabela Göbel, diretora de marketing da Asbea-RJ, para os agradecimentos finais. Paulo Benetti, idealizador do projeto, foi homenageado pelo seu apoio em nome do CAU/RJ.

“Gostaríamos de agradecer aos expositores, apoiadores, palestrantes e as pessoas que estão aqui e acreditaram nesse trabalho conosco, que nos ajudaram a movimentar o mercado da arquitetura de interiores na cidade do Rio de Janeiro e são fundamentais para desenvolver a cultura arquitetônica na nossa cidade. Esse evento inovador e colaborativo é o resultado da união das 3 maiores instituições de arquitetura do Rio de Janeiro e do Brasil: IAB, Asbea e CAU”, comemorou Danielle.

A organização aproveitou a presença dos participantes para anunciar a data do 3º Salão Rio de Interiores: de 26 a 28 de agosto

 de 2025. Tema e local serão anunciados futuramente.

O evento de 2024, que aconteceu de 6 a 8 de agosto, reuniu mais de 30 marcas parceiras, instituições setoriais e profissionais do segmento de arquitetura e design de interiores para troca de experiências e debates. O público foi superior a 1400 pessoas nos 3 dias de programação.

Com realização da AsBEA-RJ e do IAB-RJ, o 2º Salão Rio de Interiores teve patrocínio de CasaShopping e apoio comercial da Prosperar, além do apoio institucional do CAU/RJ, Ademi-RJ, Firjan-RJ, CASACOR RJ, Instituto Europeo di Design do Rio de Janeiro, do Escritório de Paisagismo Horto Girassol, da Aromatizar – Aromatização de Ambientes. A cobertura completa da edição está disponível no perfil do Instagram: https://www.instagram.com/salaoriodeinteriores/

Crédito das fotos: Miguel Sá e Renato Wrobel

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Gestão de escritórios de interiores, mobiliário brasileiro, colecionismo, marcenaria, design e tecnologias sustentáveis são assunto no 2º dia do Salão Rio de Interiores https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/gestao-de-escritorios-de-interiores-mobiliario-brasileiro-colecionismo-marcenaria-design-e-tecnologias-sustentaveis-sao-assunto-no-2o-dia-do-salao-rio-de-interiores/ Thu, 15 Aug 2024 14:07:44 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4492

A quarta-feira (7) foi de grandes debates na 2ª edição do Salão Rio de Interiores, que reúne mais de 30 marcas parceiras, instituições setoriais e profissionais do segmento de arquitetura e design de interiores para troca de experiências em múltiplas frentes sobre o tema ‘Inteligências: ancestral, artificial e colaborativa’.

A programação do segundo dia começou com o Workshop Gestão para Escritórios de Interiores, ministrado por Sonia Lopes, PhD em Administração pela Universidade de La Plata, desenvolvedora do Modelo TIP, publicado em ‘Métodos Ágeis para arquitetos e profissionais criativos ‘. A atividade teve as participações das arquitetas e urbanistas Christiane Vilela e Paula Neder, que aplicam o Modelo TIP em seus escritórios.


O jornalista Sérgio Zobaran comandou a mesa-redonda Mobiliário Brasileiro, com a participação de Fernando Mendes, designer, arquiteto e marceneiro, e Andrea Fasanello, da Ricardo Fasanello Design.

Depois de apresentar um vídeo sobre o processo criativo do design, Fernando começou homenageando duas grandes fontes de inspiração. Santos Dumond, que considera um dos maiores gênios da humanidade, mestre na arte do design quando esse termo nem mesmo existia e Sergio Rodrigues, grande referência em sua trajetória. Fernando resgatou a história do designer, que descobriu seu talento na infância e como o desenho podia ser transformado em objetos, começando a projetar e fazer seus próprios brinquedos. Com esse olhar mais lúdico, mostrou como aviões e carros antigos inspiraram algumas de suas icônicas peças em madeira.

Andrea aproveitou o viés das criações automotivas para compartilhar que a grande paixão de seu pai, Ricardo Fasanello, eram os carros. Ele começou desenhando e fabricando carros de corrida, o que o fez trilhar por um caminho diferente do mobiliário tradicionalmente de madeira, usando como matéria prima a fibra de vidro. “A primeira poltrona de papai saiu de um assento de carro, aliás, um dos raros desenhos que temos”, confidencia Andrea. “Ele desenhava tudo…menos móveis, a visão dele para o design de mobiliário era completamente idealizada em 3D dentro de seu ateliê”.

Nesse contexto da genialidade por trás de tantos exemplos de design autoral, Zobaran aproveitou para colocar em debate duas polêmicas muito latentes nos dias de hoje: a cópia de peças assinadas e o uso da inteligência artificial no trabalho dos designers.

Design e tecnologias sustentáveis foi o tema da mesa seguinte, comandada por Lauro Andrade, idealizador da DW!, com participação de Luiza Godoy, coordenadora da Pós-graduação em Design de Interiores Contemporâneo do Instituto Europeo de Design, e Luiza Bomeny, do Instituto Marangoni.

Bonemy falou sobre sustentabilidade no dia a dia do design e dos cidadãos, indo além de pensar em economia de água e energia. Ela destacou a importância de questionar para os profissionais de arquitetura e interiores. “O quão poluente é uma peça ou produto? Existem substitutos? Quais as condições de trabalho que envolvem a fabricação? Qual o impacto no meio-ambiente? É possível trabalhar com o mesmo material, mas de forma sustentável?”.

Ela completou afirmado que a lógica do mercado mudou e hoje é preciso pensar em economia circular, não mais linear, e em regenerar materiais e produtos. “Se você quer entrar no mercado, comece pelo lixo”.  Ela exemplificou mostrando trabalhos com resíduos de alimentos, resíduos têxteis, tapetes de plástico retirado dos oceanos e borra de café transformada em termoplástico. “Quantas ideias o brasileiro não pode ter? O novo luxo é feito à mão e conta histórias”.

Já Godoy ressaltou a importância de fazer diferente agora, tendo consciência de que temos que pensar em coletividade. E trouxe o exemplo da mãe. “Minha mãe dizia que quem fuma tem o vício porque não vê sangrar a ferida. Não estamos vendo sangrar o planeta, então como vamos fazer? Por meio da informação. As indústrias precisam oferecer o jeito de fazer e o profissional precisa levar aos clientes o porquê de suas escolhas num projeto. É uma responsabilidade do profissional de design e do cidadão”.

Lauro aproveitou para ressaltar as tendências do segmento, que hoje não se traduzem apenas em lançamentos estéticos, mas em novos insumos que são a grande novidade do design e tem guiado eventos como a Semana de Design de Milão. “A sustentabilidade é um bom negócio e esse é o futuro que devemos acompanhar entre as indústrias”.

Dando sequência, a jornalista Livia Breves subiu ao palco com Fábio Szwarcwald, gestor cultural e fundador da A.ponte Cultech, e do arquiteto e colecionador Chicô Gouvêa para debater o tema Colecionismo.

Chicô contou que começou a colecionar desde criança, sendo sua primeira coleção a de soldadinho de chumbo, que hoje tem mais de 3 mil bonecos expostos em uma estante em seu quarto. Compartilhando fotos de sua casa e coleções, ele confessou que nada é catalogado, “é tudo na bagunça”. Ao longo dos anos, Chicô colecionou diversas temáticas, mas se diz satisfeito no momento, sem espaço para guardar mais nada. Curiosamente, a única coleção que mantém ativa até hoje – e uma das mais antigas – é do personagem Tintim.

Usando o exemplo dos bonequinhos de chumbo de Chicô, Fábio pontuou que colecionar é o ato de agrupar objetos de valor subjetivo. Segundo ele, a questão do colecionismo fala muito dos desejos e de como as pessoas querem ser representadas nessa vida. Depois de mais de uma década trabalhando no mercado financeiro, Fábio disse que a começou a comprar algumas obras por gosto pessoal e a medida em que foi crescendo esse convívio com a arte, seu mindset mudou em relação a tudo, inclusive sua carreira. Mesclando seu lado economista com o de gestor cultural, confidenciou que gosta de comprar a opção barata, apostando em novos artistas que estão iniciando ou sem galeria. E explica: “se 10% da minha coleção der certo, já valeu o restante do meu investimento”.

A mesa-redonda Marcenarias teve condução de Marcela Abla e Gisele Taranto – curadoras responsáveis pela programação das mesas do Salão -, que se uniram ao arquiteto e urbanista Ivo Mairene, sócio fundador do escritório Mareines Arquitetura, e o artista visual e designer Rodrigo Calixto.

Mairene trouxe referências à inteligência ancestral que existe por trás da geometria da marcenaria e arquitetura dos indígenas brasileiros, Incas e outras civilizações. Ele destacou também o uso da madeira como matéria-prima sustentável por suas características naturais. Ele mostrou o case da Casa Folha, projeto que se utiliza tanto da sabedoria de povos ancestrais quanto da madeira.

Calixto também trouxe ao debate a importância da madeira na formação do Brasil, evocando, mais uma vez a inteligência ancestral. “É curioso pensar que a madeira esteve presente em toda a história. Ela é não apenas uma matéria-prima, mas um indivíduo. Cada civilização tem uma cultura de destaque em seu uso. Nossa relação com ela é extrativista, mas ela é renovável. Somos o único país do mundo nomeado por causa de uma árvore, o pau-brasil, então a madeira é parte da brasilidade”.

Crédito das fotos: Miguel Sá e Renato Wrobel

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IAB e Conafarq realizam série de eventos dedicados ao Dia Internacional da Fotografia https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/iab-e-conafarq-realizam-serie-de-eventos-dedicados-ao-dia-internacional-da-fotografia/ Thu, 15 Aug 2024 13:39:46 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4490 O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e a Associação Coletivo Nacional de Fotógrafos de Arquitetura (Conafarq) realizam ao longo de todo o mês de agosto ciclos de debates com o tema “Arquitetura em Foto”. No Rio de Janeiro, o evento acontece nesta quinta-feira, 15 de agosto, a partir das 18h30, na sede do IAB-RJ, no Flamengo.

O evento, que ocorre em cinco estados brasileiros, tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais das áreas de arquitetura, urbanismo e fotografia, além de criar um fórum facilitador de diálogos entre arquitetos e fotógrafos.

Para a edição carioca, o IAB-RJ vai reunir Anibal Sabrosa, sócio-fundador da RAF Arquitetura; Bruna Bastos, fundadora do estúdio Amar Brasilidades; Emmily Leandro, vice-presidente do IAB-RJ; Leonardo Martins, arquiteto e fotógrafo de arquitetura do Conafarq; e Paula Laiber, arquiteta e fotógrafa de arquitetura de interiores do Conafarq. As discussões seguirão três eixos: “Direitos Autorais e Produção Intelectual”, que discute a proteção de obras intelectuais e o impacto das novas tecnologias; “Interconexões Profissionais entre Fotografia e Produção Arquitetônica”, que explora as sinergias entre essas duas práticas; e “Tempo, Acervo e Memória”, que destaca a importância da preservação e difusão do patrimônio e da memória cultural.

Para mais informações sobre o evento, os interessados devem acompanhar as redes sociais do IAB e do CONAFARQ no Instagram, @Iab_brasil e @conafarq.

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Primeiro dia do Salão Rio de Interiores debate hospitais e residenciais para idosos, neuroarquitetura, influência das cores e paisagismo para o bem-estar emocional https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/primeiro-dia-do-salao-rio-de-interiores-debate-hospitais-e-residenciais-para-idosos-neuroarquitetura-influencia-das-cores-e-paisagismo-para-o-bem-estar-emocional/ Thu, 08 Aug 2024 14:59:23 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4478 2ª edição vai até 8 de agosto na sede do IAB-RJ, com tema Inteligências ancestral, artificial e colaborativa

A 2ª edição do Salão Rio de Interiores começou nesta terça-feira (6), na sede do IAB-RJ, reunindo mais de 30 marcas parceiras, instituições setoriais e profissionais do segmento de arquitetura e design de interiores para troca de experiências e debates em múltiplas frentes sobre o tema ‘Inteligências: ancestral, artificial e colaborativa’.

A abertura foi conduzida por Marcela Abla, presidente do IAB – RJ e Celso Rayol, vice-presidente da AsBEA/RJ, que deram as boas-vindas e introduziram o tema, explicando o motivo da escolha para permear todas as mesas do evento. “Estamos honrados em abrir o IAB para os profissionais do segmento que mais contrata no Brasil. Falar dessas formas de inteligência é pensar no que vem para o futuro do planeta. Nosso objetivo é fomentar o debate sobre como elas se relacionam entre si, como influenciam as relações pessoais, os organismos e seus ecossistemas para pensar espaços melhores e sustentáveis”, destacou Abla.

Celso Rayol, que representou a presidente da AsBEA-RJ, Sonia Lopes, falou sobre bem-estar para a casa e de quem projeta os mais diversos tipos de ambientes de trabalho. “Atualmente, 62% dos profissionais que atuam no mercado trabalham com foco em bem-estar. Precisamos colaborar com esse profissional e debater temas urgentes, descobrir nossa essência e falar dos tipos de inteligência. Pensar no passado para projetar o futuro”.

Temas em debate no primeiro dia

A primeira mesa-redonda teve o tema Interiores institucionais: clínicas e hospitais, com mediação de Marcela Abla. Moema Loures, da ARTO Arquitetura, buscou desmistificar o preconceito de que um projeto de interior de hospital é rígido e chato. Segundo a arquiteta, é preciso seguir um altíssimo rigor técnico, mas por outro lado, pensar num ambiente que visa à recuperação de um paciente é um desafio repleto de oportunidades com um propósito. Nesse contexto, Rodrigo Sambaquy, da RAF Arquitetura, reitera que não é um processo simples, existem muitas regras e públicos que coexistem nessas instituições de saúde, por isso um projeto desses precisa de uma inteligência colaborativa que consiga trazer soluções que transformem os espaços em ambientes fundamentais no cuidado humano.

O segundo debate colocou os holofotes sobre a Neuroarquitetura, com mediação de Sonia Lopes e participação de Kátia Fugazza, diretora da Orion Arquitetura, especializada em ambientes de saúde, que destacou o uso da neurociência em espaços de arquitetura. “É uma aliada para maior compreensão dos impactos da arquitetura sobre o cérebro e comportamentos. Nas reações a cada espaço e no motivo pelo qual as pessoas fazem essas conexões”, comentou.

Completando a mesa, Juliana Neves, autora do livro ‘Arquitetura sensorial: a arte de projetar para todos os sentidos’, falou sobre os sistemas sensoriais sendo ativados com metodologia e propósito. Ela apresentou o case da Starbucks NY, construída para ser a ‘Wonka’ dos cafés, em comparação com ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, um lugar de experiência e criado para aguçar os sentidos dos clientes da marca.

Dando sequência à tarde de conteúdo, A influência das Cores no Design levou ao palco duas apaixonadas por cores: Ana Adriano, presidente da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD), e a arquiteta e apresentadora do GNT Leila Bittencourt, com mediação da jornalista Simone Raitzik. Ana abriu o debate explicando que muitas pessoas têm dificuldade em colocar cores em casa e muitas vezes acabam aplicando de forma errônea. Segundo ela, a utilização da cor pode modificar a percepção do mesmo espaço, por isso precisa ser pensada dentro de suas emoções para atuar de forma mais funcional, prática e saudável.

Já Leila, conta que seu caminhar na cor foi pela observação e que o real encantamento se deu quando conheceu o estudo realizado para as marcas de tintas definirem a cor do ano. Apresentando diversos projetos que extrapolam mistura de tons e proporção de cores, ela garante que não tem ‘o que pode ou não pode’, tudo depende da personalidade das casas e de seus moradores. A mesa trouxe ainda a questão do uso da Inteligência Artificial para testar cores em projetos e diferentes estilos de arquitetura.

A última mesa do dia, com o tema Paisagismo para o Bem-Estar Emocional, teve a participação de Isadora Riker e Bruno Amadei, da Embyá Paisagens e Ecossistemas, e de Gustavo Leivas, da Burle Marx Escritório de Paisagem, com mediação de Fernando Mungioli, Publisher da Revista PROJETO.

Bruno começou explicando que a discussão sobre paisagismo hoje não pode se desvincular do contexto atual de emergência climática e que o conceito de colaboração é fundamental nos estudos e projetos paisagísticos. Isadora complementou que não é suficiente pensar na natureza para o nosso bem-estar, é necessário pensar também na recuperação dessa flora ao mesmo tempo que das pessoas. É praticar o conceito de paisagismo ecossistêmico, que concilie as necessidades da construção humana à regeneração da natureza. Gustavo reiterou essa visão do verde associado ao bem-estar, abordando o jardim como espaço de arte e experiências. Trazendo para o público exemplos que marcaram o paisagismo em diversos momentos culturais ao redor do mundo, ele encerrou chegando no Brasil e na relação das artes plásticas de Roberto Burle Marx em seus projetos paisagísticos.

Programação do segundo dia

A programação de quarta-feira, 7 de agosto, começa às 12h30, com o Workshop Gestão para Escritórios de Interiores, ministrado por Sonia Lopes. O jornalista Sérgio Zobaran comanda a mesa Mobiliário Brasileiro, a partir das 14h, com a presença de Fernando Mendes, designer, arquiteto e marceneiro, e Andrea Fasanello, da Ricardo Fasanello Design. Design e tecnologias sustentáveis é o tema da mesa seguinte, às 15h30. Participam do debate Luiza Godoy, coordenadora da Pós-graduação em Design de Interiores Contemporâneo do Instituto Europeo de Design, e Luiza Bomeny, do Instituto Marangoni. Às 17h, acontece a mesa Colecionismo: como criar uma coleção, com mediação da jornalista Lívia Breves e participações de Fábio Szwarcwald, gestor cultural e fundador da A.ponte Cultech, e do arquiteto e colecionador Chicô Gouvêa. A mesa Marcenarias, às 19h, terá condução da arquiteta Bel Lobo e vai reunir o arquiteto e urbanista Ivo Mareines, sócio fundador do escritório Mareines Arquitetura, e o artista visual e designer Rodrigo Calixto.

Com realização da AsBEA-RJ e do IAB-RJ, o 2º Salão Rio de Interiores tem apoio comercial da Prosperar, apoio institucional do CAU/RJ, Ademi-RJ, Firjan-RJ, CASACOR RJ, Instituto Europeo di Design do Rio de Janeiro, do Escritório de Paisagismo Horto Girassol, da Aromatizar – Aromatização de Ambientes, além de patrocínio de CasaShopping. A programação completa e inscrições estão disponíveis no link: https://tinyurl.com/2salaorio

Todos os dias o credenciamento será aberto ao meio-dia. As mesas, quatro por dia, acontecem às 14h, 15h30, 17h e 19h, sempre com intervalos de 20 minutos entre uma e outra. O ingresso para os três dias de evento custa R$ 30 e pode ser adquirido pelo Sympla (clique aqui). Associados AsBEA/RJ e IAB-RJ têm 50% de desconto.

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Livro de Igor de Vetyemy dedicado à obra do arquiteto e urbanista Mario Ferrer é lançado em maior evento para profissionais ligados ao edifício hospitalar https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/livro-de-igor-de-vetyemy-dedicado-a-obra-do-arquiteto-e-urbanista-mario-ferrer-e-lancado-em-maior-evento-para-profissionais-ligados-ao-edificio-hospitalar/ Tue, 06 Aug 2024 18:04:53 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4475 Obra apresenta alguns dos mais de 300 projetos arquitetônicos criados por Ferrer, entre eles o Bloco E do Hospital Miguel Couto

Nesta quinta-feira, 8 e agosto, a partir das 17h, acontece o lançamento do livro “Mario Ferrer – Arquitetura, Arte, Design e Instrumentos de Percussão” no 10º Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (CBDEH). O evento é realizado no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro.

Com selo da editora Rio Books e patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro, a obra conta com organização do arquiteto e urbanista Igor de Vetyemy, com textos dele e de Luiz Fernando Janot, Luiz Carlos Toledo e Romulo Guina, além de fotografias de Raphael Magalhães e apoio à pesquisa, feita no NPD/FAU/UFRJ, de Natalia Borba.

Igor de Vetyemy explica que a publicação apresenta alguns dos mais de 300 projetos arquitetônicos criados por Ferrer, além de desenhos originais, maquetes e imagens das obras construídas, assim como diversos trabalhos no campo das artes plásticas, do design e da criação de uma série de instrumentos musicais de percussão. “Através de QR Codes incorporadas ao livro, o leitor vai ter acesso a registros preciosos, incluindo entrevista em vídeo com o próprio Ferrer, bem como visita guiada virtual ao seu ateliar, captada com tecnologia de filmagem 360º”, explicou.

No campo arquitetônico, destaca-se a experiência e conhecimento geral de Ferrer sobre o sistema hospitalar. A expertise permitiu que elaborasse inúmeros projetos no âmbito da saúde, bem como a transferir a experiência adquirida por meio de aulas, palestras e cursos específicos. O arquiteto, inclusive, é autor do livro “Manual da Arquitetura das Internações Hospitalares”, de 2012, que também é apresentado no novo livro.

“Mario Ferrer – Arquitetura, Arte, Design e Instrumentos de Percussão” faz justa e merecida revisão da obra desse grande arquiteto, artista e artífice brasileiro que precisa ser melhor conhecido pela geração que fará nossas cidades de amanhã.

 

Artes Plásticas e Música

O livro apresenta obras selecionadas que configuram uma amostragem representativa de mais de 800 peças criadas por Ferrer ao longo de sua vida.

Trata-se de uma série de objetos únicos, obras de arte ressignificadas, que ganham sentido ao serem manipuladas. Assemelham-se, assim, aos “Bichos”, de Lygia Clark, que afirmava: “Nós somos os propositores; enterramos a obra de arte como tal e pedimos-lhe a palavra, para que o pensamento viva através de sua ação”

“Essa pequena mostra pretende formalizar o convite a conhecer e a valorizar a importância de sua ampla obra artística”, afirma Romulo Guina, que além de ter escrito grande parte dos textos, coordenou a pesquisa junto com Vetyemy.

Outra peculiaridade da multifacetada produção de Ferrer são os instrumentos musicais construídos pelo arquiteto. Nascido e criado em uma casa musical, Ferrer explorou sua natureza inventiva e sua paixão pela música no desenvolvimento de instrumentos percussivos.

Uma curiosidade à parte fica por conta do nome dos instrumentos: em sua grande maioria palavras encontradas ao acaso no dicionário, que chamaram a atenção de Ferrer tanto por sua sonoridade quanto por seu significado. Por exemplo: “Cajula” significa aquilo que dá sorte, e “Bererê” barulho ou motim.

O livro “Mario Ferrer – Arquitetura, Arte, Design e Instrumentos de Percussão” tem patrocínio da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeito (CAU-RJ) e da própria editora Rio Books, além de apoio das entidades estaduais de Arquitetura e Urbanismo: ABAP, ABEA, AsBEA/RJ,  FeNEA, IAB-RJ, SARJ, além do Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas, Científicas e Culturais e da Associação Brasileira pra o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH).

Outros dois lançamentos estão previstos para ocorrer ainda neste mês: no dia 12 de agosto, às 19h, na sede do IAB-RJ; e no estande do CAU no Rio Innovation Week no dia 14 de agosto, às 14h, nos armazéns da Praça Mauá.

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Conheça a programação do 2º Salão Rio de Interiores https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/conheca-a-programacao-do-2o-salao-rio-de-interiores/ Sat, 03 Aug 2024 21:29:02 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4462 Entre 6 e 8 de agosto, arquitetos, urbanistas, designers, empresas e entidades setoriais se reúnem para diálogos e reflexões sobre inteligência ancestral, artificial e colaborativa

Com o tema Inteligências: ancestral, artificial e colaborativa, a 2ª edição do Salão Rio de Interiores reúne, entre os dias 6 e 8 de agosto, renomados profissionais do segmento para refletir as influências das diversas inteligências na Arquitetura de Interiores, além de apresentar as novidades e tendências mais atuais do setor em sua área de exposição.

Clique aqui para adquirir seu ingresso no Sympla

O evento, realizado pela Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Rio de Janeiro (AsBEA/RJ) e pelo Departamento Rio de Janeiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), acontecerá na sede IAB-RJ, no Flamengo, que no século XIX abrigou a Companhia de Ferro Carril Jardim Botânico. O ingresso para os três dias de evento custa R$ 30 e pode ser adquirido pelo Sympla (clique aqui). Associados AsBEA/RJ e IAB-RJ têm 50% de desconto.

Em todos os dias, o credenciamento será aberto ao meio-dia. Às 13h, ocorrerão workshops; as mesas-redondas, quatro por dia, acontecem às 14h, 15h30, 17h e 19h, sempre com intervalos de 20 minutos entre uma e outra. O encerramento na terça e quarta-feira será às 20h30 e na quinta às 21h.

Na terça, dia 06, a programação será aberta às 12h30 por Marcela Abla e Sonia Lopes, presidentes do IAB-RJ e da AsBEA/RJ, respectivamente. A arquiteta e designer Nathalia Lia e o designer Leonardo Sidaoli falam sobre a criação da marca do Salão às 12h50. Em seguida, às 13h, as diretoras da CASACOR Rio se juntam aos representantes do CAU/RJ, da Ademi, da Firjan e do MAM Rio para breve fala institucional.

Moema Loures, da ARTO Arquitetura, especializada em arquitetura e saúde, Rodrigo Sambaquy e Flávio kelner, estes da RAF Arquitetura, especializada em arquitetura hospitalar e residências para terceira idade, participam da primeira mesa-redonda do Salão às 14h. Com o tema Interiores institucionais: clínicas e hospitais, a atividade vai contar com mediação de Marcela Abla.

A segunda mesa vai refletir sobre Neuroarquitetura às 15h30. A mediação é de Sonia Lopes, com participação de Katia Fugazza, diretora da Orion Arquitetura, especializada em ambientes de saúde, e de Juliana Neves, autora do livro “Arquitetura sensorial: a arte de projetar para todos os sentidos”. Depois, às 17h, Ana Adriano, presidente da ABD, e a arquiteta e apresentadora do GNT Leila Bittencourt sobem ao principal palco do Salão para falar sobre A influência das Cores no Design, com mediação da jornalista Simone Raitzik. A última mesa-redonda do dia está prevista para ocorrer às 19h. Com o tema Paisagismo para o Bem-Estar Emocional, vai contar com as participações da Embyá Paisagens e Ecossistemas e da Burle Marx Escritório de Paisagem, com mediação de Fernando Mungioli, Publisher da Revista PROJETO.

A programação de quarta-feira, 7 de agosto, começa às 12h30 com Workshop Gestão para Escritórios de Interiores, ministrado por Sonia Lopes. O jornalista Sérgio Zobaran comanda a mesa-redonda Mobiliário Brasileiro, a partir das 14h, com a presença de Fernando Mendes, designer, arquiteto e marceneiro, e Andrea Fasanello, da Ricardo Fasanello Design. Design e tecnologias sustentáveis é o tema da mesa seguinte, às 15h30. Participam do debate Luiza Godoy, coordenadora da Pós-graduação em Design de Interiores Contemporâneo do Instituto Europeo de Design, e Luiza Bomeny, do Instituto Marangoni. Às 17h, acontece a mesa-redonda Colecionismo: como criar uma coleção, com mediação da jornalista Livia Breves e participações de Fábio Szwarcwald, gestor cultural e fundador da A.ponte Cultech, e do arquiteto e colecionador Chicô Gouvea. A mesa-redonda Marcenarias, às 20h30, terá condução da arquiteta Bel Lobo e vai reunir o arquiteto e urbanista Ivo Mairene, sócio fundador do escritório Mareines Arquitetura, e o artista visual e designer Rodrigo Calixto.

A FIRJAN inicia as atividades do último dia do Salão Rio de Interiores com workshop BIM em projetos de interiores, às 12h30. Ronaldo Ferreira, diretor de redação da Revista Kaza, conversa com o designer industrial Rodrigo Erthal e a arquiteta Maria Mahmoud, especialista em workplace design, sobre IA Nos Projetos de Interiores às 14h. A programação segue com a mesa Interiores inclusivos, museus e expografia, com Marina Piquet, IDG do Jardim Botânico e Museu do Amanhã, e Gisele de Paula, do Museu de Arte do Rio. Às 17h, a jornalista e curadora Lucia Gurovitz recebe o diretor de TV e teatro Alberto Renault para debater o tema Brasilidade. A última mesa-redonda do evento acontece às 19h. O arquiteto e urbanista Pablo Benetti recebe o arquiteto Miguel Pinto Guimarães e o iluminador Maneco Quinderé para um bate-papo sobre Iluminação. Com realização da AsBEA-RJ e do IAB-RJ, o 2º Salão Rio de Interiores tem apoio comercial da Prosperar, apoio institucional do CAU/RJ, Ademi-RJ, Firjan-RJ, CASACOR RJ, Instituto Europeo di Design do Rio de Janeiro, do Escritório de Paisagismo Horto Girassol, da Aromatizar – Aromatização de Ambientes, além de patrocínio de CasaShopping. A programação completa e inscrições estão disponíveis no link: https://tinyurl.com/2salaorio

Programação Geral

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FGV promove seminário para debater o papel das mídias digitais na cidade contemporânea e a relação entre patrimônio, arqueologia e revitalização https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/fgv-promove-seminario-para-debater-o-papel-das-midias-digitais-na-cidade-contemporanea-e-a-relacao-entre-patrimonio-arqueologia-e-revitalizacao/ Mon, 22 Jul 2024 22:33:24 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4457 No dia 24 de julho de 2024, a FGV realiza o terceiro encontro da Série Reflexões Urbanas, um ciclo de seminários idealizado em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro para refletir sobre os desafios que enfrentam as cidades contemporâneas. O Seminário Patrimônio: Cidade Contemporânea, Arqueologia e Revitalização busca debater as complexas e potentes relações entre passado e futuro, arqueologia e revitalização, especialmente a partir das novas tecnologias. Como nos outros encontros da série, experiências internacionais serão colocadas em diálogo com a realidade carioca, de forma a inspirar novas soluções e estimular troca de conhecimentos.

Assim, o encontro contará com a participação da arqueóloga italiana, Chiara Bonnacchi, diretora do Heritage Minds Lab, da Universidade de Edimburgo, cuja pesquisa foca na política do passado no contexto da comunicação digital e das grandes massas de dados (Big Data). Sua experiência irá dialogar com o tema da arqueologia e revitalização de áreas centrais, com foco no Cais do Valongo e nos planos e programas de revitalização dos espaços históricos da área central e da área portuária na cidade do Rio de Janeiro. A proposta do seminário é pensar estratégias de informação que as redes sociais podem oferecer aos urbanistas e à sociedade no que diz respeito aos valores que as pessoas atribuem ao patrimônio urbano, e como essas informações podem contribuir para informar a tomada de decisões sobre as transformações urbanas.

O Seminário Patrimônio: Cidade Contemporânea, Arqueologia e Revitalização é gratuito e conta com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e da revista Conjuntura Econômica. Ele acontece no auditório do Museu de Arte do Rio, das 9h30 às 17h30.

Diálogo sobre identidade

No dia seguinte ao seminário, 25 de julho, Chiara Bonnacchi estará na FGV para uma conversa com a professora da FAU/USP e artista plástica Giselle Beiguelman sobre o tema: Patrimônio, arte digital e identidade social. O evento, realizado em parceria com a FGV Arte, será aberto ao público, mediante inscrição prévia, e acontecerá na Praia de Botafogo 190, das 14h30 às 17h.

Mais informações: www.fgvarte.com.br

Série Reflexões Urbanas

De abril a novembro, a série Reflexões Urbanas, realizada pela FGV Conhecimento com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, promove encontros entre urbanistas, gestores públicos, acadêmicos, estudantes e público interessado sobre alguns dos principais desafios das cidades contemporâneas, sempre tomando como ponto de partida questões e demandas da cidade do Rio de Janeiro.

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Abaixo-assina busca reverter exoneração de Mário Chagas da direção do Museu da República https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/abaixo-assina-busca-reverter-exoneracao-de-mario-chagas-da-direcao-do-museu-da-republica/ Fri, 19 Jul 2024 19:49:28 +0000 https://iabrj.habildesign.com.br/site-antigo/?p=4454 Jardim interno e fundos do Museu do Catete. Crédito (Alexandre Macieira | Riotur)

A Associação de Moradores do Catete, Largo do Machado e adjacências lançaram na quinta-feira, 18 de julho, abaixo-assinado com objetivo de reverter a exoneração do museólogo Mário Chagas do cargo de diretor do Museu da República.

Clique aqui para assinar o abaixo-assinado

Até o momento da publicação deste post, o documento conta com 2.359 assinaturas. A meta é contar com a adesão de 2.500 cidadãos. O IAB-RJ e o grupo Preserva Catete subscrevem o documento.

De acordo com a associação, Mário Chagas incrementou atividades locais ao museu, e a comunidade do Catete e adjacências tem no equipamento cultural um espaço de vivências múltiplas, alegres, pedagógicas e cidadãs.

Museólogos, artistas, servidores federais e lideranças religiosas de matrizes africanas encaminharam ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) carta aberta em que pedem a exoneração do diretor seja revertida.

“A gestão de Mário Chagas junto ao Museu da República tem sido, de longe, a mais agregadora e democrática em toda a história da instituição (…) Além de se aportar como decisão autoritária, isenta de diálogo com o diretor exonerado e todos os envolvidos, o Ibram deslegitima o trabalho do Grupo de Gestão Compartilhada da Coleção Nosso Sagrado e todas as comunidades tradicionais de terreiros do Brasil, por não compreender a dimensão desta iniciativa que vem repercutindo de forma positiva e integrada ao patrimônio cultural mantido em cada terreiro brasileiro”, diz trecho do documento publicado na coluna do Ancelmo Gois no O Globo.

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